terça-feira, 29 de agosto de 2017

As Brumas de Avalon

A Nova Iorquina Marion Zimmer Bradley nasceu em 1930, na capital do estado, Albany. Filha de pais bastante pobres não pode ter uma vida escolar digna. Começou a trabalhar muito cedo como garçonete e faxineira e ganhou seu melhor presente aos dezesseis anos: uma máquina de escrever. Com esse presente de sua mãe, começou a escrever diversas histórias.

No inicio, por sobrevivência, escrevia romances sensacionalistas e nos anos 50 foi inclusive considerada uma “escritora de sucesso fácil”, pois para ajudar nas despesas e criar seus filhos, vendia histórias de sexo e mistério. Ainda nesta década, Bradley juntou-se a um grupo de ativistas lésbicas chamado de “Daughters of Bilitis”. Este foi o primeiro grupo que lutava pelos direitos lésbicos criado nos Estados Unidos.

Em 1960 começou a dedicar-se aos romances góticos, pois queria juntar dinheiro para a universidade. Em 1979 surge sua mais famosa série de livros: “As Brumas de Avalon”, que por ininterruptos três meses ficou na lista dos Best-Sellers do New York Times e desde então, Bradley tornou-se uma das escritoras mais lidas ao redor do mundo.  

Os quatro livros da série “As Brumas de Avalon” são ambientados durante a vida do famoso Rei Artur. O propósito das narrativas são contar histórias da lenda arturiana a partir de uma perspectiva mais feminina. Todo o universo mítico da trama é reelaborado com personagens fortes como a Guinevere, Morgana e Morgause, deixando de lado a visão de mulher como sexo frágil.

A série evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária, desde suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até sua morte, e também, o fim da influência mítica representada por ele.

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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Autores Pelo Mundo - Parte 4: MALÁSIA




Nascida em 1948, na cidade de Malaca, Malásia, Dinah Jefferies é uma célebre autora que revive em seus livros um estilo de romance que há tempos não se lia. Quando completou 9 anos mudou-se com sua família para a Inglaterra. Estudou no Birmingham College of Art e depois na Universidade do Ulster, onde se formou em Literatura Inglesa.

Ainda na universidade, Jefferies engravidou de seu primeiro filho, Jamie. Porém o relacionamento com o pai do menino não perdurou, o que a impulsionou a morar numa comunidade de músicos, lugar onde conheceu o pai de sua segunda filha. O relacionamento com o músico Jon Owen também não deu certo. Lecionou por um tempo na escola Dartington Hall e após sair desta escola, conheceu seu atual marido, Richard Jefferies, com quem se casou em 1998.

Quando seu filho Jamie tinha 14 anos, por um acidente de trânsito fatal, acabou falecendo. Após esta grande perda, Jefferies inspirou-se para escrever seu primeiro romance, intitulado “A Separação”, o qual é ambientado na terra natal da autora. Habituada ao cenário da Ásia, passou algumas semanas numa plantação de chá em Sri Lanka para escrever seu segundo romance “O Perfume da Folha de Chá”. 

Escreveu “O Perfume da Folha de Chá” embasando-se nos relatos de sua própria sogra, que costumava lhe narrar as dificuldades por ser mestiça num ambiente de colonizadores e colonizados. A história é protagonizada pela personagem Gwen, uma inglesa que se casa com um plantador de chá britânico radicado no Sri Lanka. Ao desembarcar no então Ceilão – como era conhecida a ilha entre 1802 e 1948, quando ainda era colônia britânica –, a moça percebe, aos poucos, uma distância entre o sonho de um casamento romântico e a realidade pautada por segredos e preconceitos.

 “Não é uma simples história de amor. Exploro questões reais, seja racismo, vingança, colonialismo ou guerra”, avisa a autora. “Esse é um livro sobre o amor, mas também sobre a perda. Nos meus livros, amor e perda andam de mãos dadas. Onde você encontra perda, encontra também amor. Esse livro é também sobre racismo, segredos, culpa e sobre o apagar de um Império, quando algumas certezas começaram a ir por terra.”

A mudança do cenário asiático para a gelada Inglaterra caracterizou muito o estilo de escrita e de construção dos personagens da autora. A professora, artista plástica e escritora promete cativar o leitor num cenário não muito comum.

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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Autores Pelo Mundo - Parte 3: NIGÉRIA



A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em 1977, na cidade de Enugu. Sua família mudou-se para a cidade universitária de Nsukka, onde seu pai dava aula de estatísticas e sua mãe era secretária na mesma universidade. Estudou medicina e farmácia na Nigéria, porém, após um ano e meio mudou-se para os Estados Unidos, onde cursou a faculdade de comunicação e de ciência política, formando-se em 2001.

Em 2003, ela completou um mestrado em escrita criativa na Universidade Johns Hopkins. Em 2008, recebeu a titulação de Master of Arts em Estudos Africanos pela Universidade de Yale. Adichie divide seu tempo entre a Nigéria, onde ensina oficinas de escrita, e nos Estados Unidos.

A autora já escreveu poesias e peças de teatro, porém, seu enfoque envolve mais romances com temáticas sociais, feminismo e a luta contra racismo. Seu primeiro romance “Hibisco Roxo” recebeu aclamação da crítica e além de indicado, ganhou diversos prêmios. Outro livro premiado foi “A Metade de um Sol Amarelo”, escrito em 2007. Este livro foi nomeado assim, em homenagem a bandeira da nação de Biafra. E também foi adaptado para um filme com o mesmo título, dirigido por Biyi Bandele, estrelado pelo indicado ao Oscar Chiwetel Ejiofor e por Thandie Newton, e foi lançado em 2014.

Em 2010, ela entrou na lista dos 20 autores de ficção mais influentes com menos de 40 anos. Em 2013 ela publicou seu terceiro romance, "Americanah" que foi selecionado pelo New York Times como um dos 10 Melhores Livros de 2013. Em abril de 2014 ela foi nomeada como um dos 39 escritores mais importantes com idade inferior a 40 no projeto Festival Hay e Rainbow Book Club.

Feminista e ativista declarada, a autora afirma que o mundo lá fora não é homogêneo e não se parece apenas com o quintal de casa, por isso, o que lemos não pode se limitar a isso. A leitura de suas obras promete tirar o leitor da zona de conforto e coloca-lo em situações inimagináveis.

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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Trilogia Breathless



 
Maya Banks é autora de romances bestsellers predominantemente voltados à temática erótica. Escreveu diversas obras e várias delas já estão traduzidas para o português.  Banks tem três filhos e vive atualmente no Texas com a família. Suas obras de maior alcance foram a trilogia Breathless. 

Os livros da série acompanham a história de três bilionários: Gabe, Jace e Ash. Melhores amigos e também parceiros de negócios, estão acostumados a dominar tudo, tanto no âmbito profissional, quanto no emocional e sexual.  Cada livro explora a relação de cada um deles com o respectivo encontro com o amor de suas vidas. 

O primeiro livro, intitulado como “Obsessão” narra o início da história amorosa de Gabe com a jovem Mia. O segundo livro, “Delírio”, conta sobre Jace e Bethany; e o último da série, é chamado “Fogo” e apresenta a história de Ash e Josie.  Segundo leitores, a autora possui uma escrita simples e envolvente, tendo a promessa de cativar e apaixonar os leitores mais descrentes com o gênero. 

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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Autores Pelo Mundo - Parte 2: PORTUGAL




Teolinda Gersão Moreno (30 de janeiro de 1940) nasceu em Coimbra, Portugal. Estudou Germanística, Romanística e Anglística nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim.  Foi Leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim, assistente na Faculdade de Letras de Lisboa e tempo depois, tornou-se professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada.

Gersão viveu mais de três anos na Alemanha e também morou por dois anos em São Paulo. Conheceu Moçambique, especialmente a capital Maputo, e o cenário serviu de inspiração para seu romance de 1997: A Árvore das Palavras.
 
A autora foi residente na Universidade de Berkeley, esteve presente também em Feiras do Livro em Frankfurt e soma no seu currículo 10 prêmios por suas obras publicadas, entre eles, o Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pelo seu romance A Casa da Cabeça de Cavalo (1995), os Prêmios de Ficção do Pen Clube pelos livros O Silêncio (1981) e O Cavalo de Sol (1989) e o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco por Histórias de Ver e Andar (2002).

Suas obras foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, holandês e romeno. Três de seus livros foram adaptados para peças de teatro.  Teolinda Gersão dedica-se exclusivamente à escrita desde 1995.         
             
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