Há exatos 100 anos morria o escritor norte-americano John Griffith Chaney, mais conhecido pelo pseudônimo de Jack London, eternizado pela talentosa produção de 20 livros e aproximadamente 200 contos. Jack London nasceu no ano de 1876 em São Francisco – Califórnia e faleceu em 22 de
novembro de 1916. Foi escritor, jornalista
e ativista, de forte inclinação socialista, além de um dos primeiros romancistas
norte-americanos a obter fama mundial com suas histórias e romances
autobiográficos.
Sua juventude foi fortemente
marcada por incertezas sobre sua paternidade, além de uma época turbulenta de
crises trabalhistas onde passou a trabalhar exaustivamente em fábricas e usinas.
Antes do sucesso, foi obrigado a dividir sua paixão
pela escrita com a dura luta pela sobrevivência. De espírito aventureiro
e individualista, viveu durante algum tempo viajando clandestinamente como andarilho em trens
de carga, foi preso e conviveu com a escória da sociedade norte-americana, no
que ele chamava de "abismo social".
Autores
como Saint-Simon, Darwin, Spencer, Thoreau, Melville, Marx e Nietzsche
deixaram grande influência em seus escritos. Seus contos e romances são, naturalmente,
carregados de experiências intensas, inclusive pelas viagens marítimas do
escritor na Corrida do Ouro do Klondike, que se
tornaria o cenário de suas histórias de maior sucesso.
Jack
London é apreciado por alguns críticos como um dos mais talentosos autores
revolucionários e socialistas do século XX. Foi um escritor que melhor descreveu
as grandezas e mazelas de sua época. Conseguiu fazer uma literatura plena de frescor, energia e relação intrínseca com a vida, e uma dramaticidade indispensável para que sua literatura fosse considerada verdadeira obra de arte.
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