Marcela Serrano Pérez nasceu em 1951, em Santiago, Chile. Irmã de outras quatro meninas, é filha do ensaísta Horacio Serrano e da romancista Elisa Pérez Walker. Estudou na Academia Vila María em Santiago e passou um ano em Paris para estudar com outras duas irmãs.
Após o golpe militar em 11 de
setembro de 1973, exilou-se para Roma com seu primeiro marido, com quem se
casou neste mesmo ano. Marcela e seu marido Eugenio Alberto Llona acabaram se
separando tempo depois, sem filhos.
Ela se considera uma escritora
tardia, pois começou a escrever apenas com 38 anos, publicando sua primeira
obra com 40. Segundo ela, escreveu diversos romances, mas os jogou todos fora.
Quando tomou coragem, publicou seu primeiro livro, intitulado “Nós que nos
Amávamos tanto”. Este, foi sucesso imediato e com ele conquistou dois prêmios.
Marcela Serrano sempre lutou
pelo direito das mulheres e não se calava para os ataques dos críticos que a
provocavam. Porém, num país machista acabou irritando muita gente. Em 2004 foi
diagnosticada com estresse severo e deixou a vida publica até 2011, para promover
seu livro.
Serrano manteve fielmente seu
posicionamento político esquerdista, sempre comprometida com a realidade
política do seu país. E defensora das reivindicações feministas, sustenta que
"definir-se feminista é definir-se
como um ser humano".
Seus romances já foram
traduzidos para diversas línguas e os de principal sucesso são: “Nossa Senhora
da Solidão”, “O Que há em meu Coração”, “Dez Mulheres”, entre outros.
Atualmente vive com seu marido
Luis Maira, têm duas filhas e alterna entre sua casa em Santiago e outra casa
em Quillota, onde possui uma residência apenas para refúgio criativo.
Você encontra a escrita de
Serrano na Ilha das Letras, confira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.