Eric Hobsbawm em
1917, em Alexandria, no Egito. Filho de um inglês e de uma austríaca,
compartilhava da companhia de sua única irmã, Nancy. Em 1931, após a morte dos
pais, Hobsbawm e sua irmã foram morar com seus tios em Berlim. Lá, uniu-se ao
movimento socialista estudantil e iniciou seus estudos sobre Karl Marx.
Em 1933, Hobsbawm
mudou-se para Londres, fugindo da perseguição nazista, mas principalmente por
ter conseguido uma Bolsa de estudos na Universidade de Cambridge, onde forma-se
em História. Sua ideologia o leva a ser um militante político de esquerda,
então ele se filia no Partido Comunista da Grã-Bretanha. Eric conhece então sua
primeira esposa, Muriel Seaman, militante do partido, de quem veio a se separar
oito anos mais tarde.
Quando
ocorreu a Segunda Guerra Mundial – entre 1939 e 1945 –, ele ingressou
no Exército Britânico para lutar contra os nazistas; por ter o domínio de
quatro línguas colaborou também nos trabalhos de inteligência. Com o término da
guerra, Hobsbawm realiza seu curso de Doutorado.
Em 1959,
publica Rebeldes Primitivos, o qual trata dos movimentos camponeses de
resistência e do protesto anticapitalista. Em 1962 lançou A Era das Revoluções,
o primeiro de uma quadrilogia, seguido por A Era do Capital (1884-1875), a Era
dos Impérios (1875-1914) e A Era dos Extremos (1914-1991). Esta série de Eric
ficou conhecida como “Era do Século XX”.
Em 1991
casou-se novamente, agora com uma professora de música, Marlene Schwarz e com
ela teve dois filhos.
Em 1969,
publicou uma tese de nome “Bandidos” – obra utilizada predominantemente para
quem estuda os cangaceiros no Brasil. Em 1995, foi convidado pela Folha de São
Paulo, pela Companhia das Letras e pelo Diners Club para visitar o Brasil,
ficou alguns dias na cidade de Paraty (RJ) e ministrou uma palestra no Masp, em
São Paulo. Em 1997 foi medianeiro no debate a respeito da questão social do
Brasil, no encerramento da Conferência “Brasil Rumo ao Século 21”, que ocorreu
no Centro de Estudos Brasileiros, sediado em Oxford, na Inglaterra.
Eric Hobsbawm
fez parte da Academia Americana de Artes e Ciências, foi professor de história
no Birkbeck College (Universidade de Londres) da New School for Social Research,
de Nova Iorque. Faleceu em outubro de 2012, em decorrência da leucemia.
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