terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Autores Pelo Mundo - Parte 17: CHILE


Marcela Serrano Pérez nasceu em 1951, em Santiago, Chile. Irmã de outras quatro meninas, é filha do ensaísta Horacio Serrano e da romancista Elisa Pérez Walker. Estudou na Academia Vila María em Santiago e passou um ano em Paris para estudar com outras duas irmãs.
Após o golpe militar em 11 de setembro de 1973, exilou-se para Roma com seu primeiro marido, com quem se casou neste mesmo ano. Marcela e seu marido Eugenio Alberto Llona acabaram se separando tempo depois, sem filhos.
Ela se considera uma escritora tardia, pois começou a escrever apenas com 38 anos, publicando sua primeira obra com 40. Segundo ela, escreveu diversos romances, mas os jogou todos fora. Quando tomou coragem, publicou seu primeiro livro, intitulado “Nós que nos Amávamos tanto”. Este, foi sucesso imediato e com ele conquistou dois prêmios.
Marcela Serrano sempre lutou pelo direito das mulheres e não se calava para os ataques dos críticos que a provocavam. Porém, num país machista acabou irritando muita gente. Em 2004 foi diagnosticada com estresse severo e deixou a vida publica até 2011, para promover seu livro.
Serrano manteve fielmente seu posicionamento político esquerdista, sempre comprometida com a realidade política do seu país. E defensora das reivindicações feministas, sustenta que "definir-se  feminista é definir-se como um ser humano".
Seus romances já foram traduzidos para diversas línguas e os de principal sucesso são: “Nossa Senhora da Solidão”, “O Que há em meu Coração”, “Dez Mulheres”, entre outros.
Atualmente vive com seu marido Luis Maira, têm duas filhas e alterna entre sua casa em Santiago e outra casa em Quillota, onde possui uma residência apenas para refúgio criativo.
Você encontra a escrita de Serrano na Ilha das Letras, confira!

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