terça-feira, 31 de outubro de 2017

Trilogia Millenium



O autor Karl Stig-Erland Larsson, mais conhecido apenas como Stieg Larsson nasceu em Skelleftehamn na Suécia, em 1954. Tornou-se um jornalista e viveu praticamente toda a vida em Estocolmo. Em suas horas vagas deu origem a trilogia Millennium, a qual foi publicada depois de sua morte. Larsson tinha grande interesse em pesquisas sobre política, movimentos de extrema-direita e neonazistas. Lutou em prol dos direitos humanos, e por conta disso, recebeu muitas ameaças de morte.

A série Millenium percorre a trajetória de Lisbeth Salander, uma hacker com graves problemas de sociabilidade e com estilo bastante punk. Uma personagem que aparentemente é fraca, mas no decorrer do livro mostra sua força e instinto vingativo. Larsson aborda temas de suma importância e bastante atuais. O principal deles é sobre a violência sexual contra a mulher, onde, de forma bastante crua podemos sentir na pele o drama sofrido pela protagonista que teve de construir sua vida por cima de um histórico conturbado e abusivo.

O primeiro livro da série, intitulado por “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” acerca uma investigação de Lisabeth com um repórter, a respeito do mistério de um assassinato não resolvido. O segundo livro: “A Menina que Brincava com Fogo” podemos nos aprofundar mais na peculiar personagem que desta vez, é acusada de alguns assassinatos. E por fim, o terceiro livro chama-se “A Rainha do Castelo de Ar”. Diferente do primeiro livro, que possui começo, meio e fim da trama, os dois últimos estão interligados, de uma forma em que o terceiro livro começa exatamente onde o segundo termina.

Larsson iniciou um quarto livro da série, que o intitulou como “Vingança de Deus”, porém faleceu antes de concluir a obra. Mais do que um simples jornalista, era especializado em grupos políticos bastante perigosos, tanto que, ainda hoje há rumores de que sua morte não foi um simples ataque cardíaco. O célebre autor e jornalista morreu em 2004 aos 50 anos, deixando sua parceira, Eva Gabrielsson, que com a qual nunca se casou oficialmente por medo de colocá-la em meio as ameaças que tanto sofria. É com Eva que está o manuscrito inacabado do quarto volume da série, porém, como não se casaram perante a lei, ela não possui os direitos sobre o livro e consequentemente, não pode o publicar. 

Você encontra a trilogia completa na Ilha das Letras!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Autores Pelo Mundo - Parte 9: FRANÇA

Marc Levy nasceu em 16 de outubro de 1961, na cidade Boulogne-Billancourt, na França. O adorado autor nos seus 18 anos juntou-se à Cruz Vermelha Francesa onde trabalhou por seis anos. Durante esse período, formou-se em Gestão e Informática praticando alguns projetos na França e nos Estados Unidos. Anos mais tarde, junto com um amigo, entrou no ramo da arquitetura e design de interiores. Atualmente é um empresário de sucesso em ambos os ramos.

Sua carreira literária começou quando tinha 37 anos, com o livro “E se fosse verdade...”. Encorajado por sua irmã, enviou seu livro para uma editora. A primeira editora qual ele enviou este livro, já aceitou publicá-lo. E conseqüentemente isso diz muito sobre sua escrita. A crítica o reconhece como portador de um talento incrível como contador de histórias originais e comoventes. 


Hoje, possui mais de 23 milhões de livros vendidos, publicados em mais de 42 línguas. Os mais aclamados pelos leitores são “E se fosse Verdade...”, “Tudo Aquilo que não foi Dito”, “O Primeiro Dia” e “A Primeira Noite”. Seus romances são presença constante nas listas de best-sellers. Marc Levy tem-se dedicado inteiramente à escrita e dois dos seus romances foram já adaptados com grande sucesso ao cinema.

Você encontra obras de Levy na Ilha! Confira.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

John Lennon



John Winston Lennon nasceu em 1940 em Liverpool, na Inglaterra. Sendo um dos maiores compositores da história e também cantor, guitarrista, escritor e ativista britânico. Fundou em 1960, uma das maiores bandas de todos os tempos: The Beatles. Casou-se com Cynthia Powel, mãe de seu primeiro filho. Porém, durante o casamento conheceu Yoko Ono, com quem manteve uma forte ligação amorosa. Um ano após envolver-se com Yoko, sua esposa pediu-lhe o divórcio.

Após o fim da banda em 1970, John e Yoko embarcaram em novas experiências, novos álbuns e novas formas de militância (principalmente contra a Guerra no Vietnã). E infelizmente, quando voltava para seu apartamento em Dakota, Nova York foi assassinado por um rapaz. Este rapaz era Mark Chapman, um fã dos Beatles que acabou disparando cinco tiros contra Lennon. O crime chocou o mundo e nunca foi esquecido, assim como sua trajetória de vida.

Inspirada na história de John Lennon, a Ilha das Letras possui em seu acervo uma biografia escrita por sua primeira esposa, Cynthia. O livro promete contar um John que pouca gente conheceu, como também,   Abaixo, um trecho da obra:
mostrar que nem sempre o foi tão pacífico com seus familiares. Cynthia Lennon desmistifica o ídolo revelando suas versões de muitos acontecimentos. A biografia foi publicada em dezembro de 2009 pela editora Larousse e se chama “John”.

“Ele foi um homem extraordinário: talentoso, imperfeito, um gênio criativo que cantava de forma emocionante sobre o amor enquanto, por outro lado, frequentemente feria aqueles que mais o amavam.”
 
Além da biografia, contamos em nosso acervo o livro “As Cartas de John Lennon”, uma coletânea de cartas organizadas por Hunter Davies. Neste livro encontram-se quase 300 cartas escritas por Lennon, para seus familiares, amores, aos jornais e até para pessoas estranhas. Nelas, não se fala apenas de assuntos de grande relevância, como também, das trivialidades da vida. Com as cartas o leitor pode aproximar-se mais dos ideais de Lennon, conhecer mais afundo seu pensamento e o melhor: escrito por ele mesmo! O livro foi publicado pela Editora Planeta, em 2012.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Autores Pelo Mundo - Parte 8: ÁFRICA DO SUL


  O autor John Maxwell Coetzee nasceu em 1940 na Cidade do Cabo, África do Sul. Completou um bacharelado em Língua Inglesa e um em Matemática, ambos em sua terra natal. Em 1962 mudou-se para Inglaterra trabalhando como programador de computadores. Durante esse período escrevia uma tese sobre o novelista inglês Ford Madox Ford.

Completou seu doutorado em Linguística das Línguas Germânicas na Universidade do Texas, em Austin, em 1968. Lecionou inglês na Universidade do Estado de Nova Iorque nos anos de 1968 à 1971, porém, o direito de ser residente americano foi negado e seu desejo de morar nos Estados Unidos não pode ser realizado. Por conta disso, regressou para África do Sul aonde foi professor na Universidade do Cabo até 2000. Em 2002 mudou-se para Austrália, lecionando na Universidade de Adelaide.
 
O autor sul-africano começou escrever ficção em 1969, mas, seu primeiro livro só foi publicado em 1974. Possuindo mais de 24 livros publicados, no Brasil encontramos diversos títulos já traduzidos, tais como “Infância”, “Desonra”, entre outros.
Em sua história somam-se diversos prêmios. Ganhou duas vezes o prêmio Booker Prize, e também os prêmios Jerusalem Prize, Lannan Literary Award for Fiction e em 2003 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.
Você encontra J. M. Coetzee na Ilha!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Robert Crumb

O cartunista e ilustrador Robert Crumb nasceu na Fildélfia, EUA, em 1943. Cresceu em um ambiente bastante conservador. Seu pai Charles V. Crumb era um ex marinheiro bastante violento e sua mãe praticava a religião de forma fervorosa. Tinha também outros quatro irmãos.
Seu irmão mais velho, Charles, foi quem lhe “inspirou” a desenhar histórias em quadrinhos; ele obrigava Robert a ilustrar variações sobre a versão cinematográfica de A Ilha do Tesouro e foi graças a ele que Robert aprendeu a desenhar rápido e em uma das suas revistas autobiográficas disse que aprendeu a desenhar rápido, “para sair rápido disso”.
A paixão por quadrinhos era tão grande que os cinco irmãos: Charles, Robert, Carol, Sandy e Maxon criaram “O Clube de Quadrinhos Crumb” e diariamente se reuniam para conversar sobre as histórias. E foi através da coleção de quadrinho de seu irmão mais velho que descobriu o mundo da ilustração satírica; em 1958 descobriu a revista Mad que inspirou claramente a Robert e Charles a criarem sua primeira fanzine, onde Crumb, com quinze anos começaria a desenvolver um de seus personagens mais famosos: Fritz, The Cat. Um gato boa vida que usa muitas drogas e tem uma vida sexual bastante lasciva.
Na década de 1970, começou a colaborar com o roteirista e arquivista Harvey Pekar, um homem da classe media baixa de Cleveland que narrou suas visões de mundo, mostrando o cotidiano tedioso da classe media americana, sem preocupações. Muitas vezes os percalços desta parceria foram retratados nos próprios quadrinhos feitos em parceria pela dupla.
Crumb foi tema de um documentário intitulado Crumb, lançado em 1994, pelo diretor, Terry Zwigoff. Produziu diversas HQs autobiográficas com sua esposa, Aline Kominsky-Crumb, desenhadas a quatro mãos e publicadas na revista The New Yorker. Tais obras estão sendo republicadas no Brasil pela revista Piauí.
Passou a adaptar obras literárias de autores como Franz KafkaCharles Bukowski e Philip K. Dick. Em 2007, figurou no 20º lugar da lista de 100 gênios vivos, compilada pela empresa de consultoria global Synectics. Em 2009 lançou a adaptação do Gênesis, o livro da bíblia, em quadrinhos.
Atualmente mora no sul da França com esposa e filha, sendo as duas também  cartunistas.
Você encontra quadrinhos de Crumb na Ilha das Letras!